terça-feira, 6 de outubro de 2015

Final

A humanidade está perdida e não quero mais ajudar ninguém, não quero nem mais olhar para o rosto de um bebê e sorri, porque sei que no futuro esse pequeno ser vai ser capaz de fazer tudo que já fizeram comigo. Humilhação. Rir da cara de alguém é infame, é ridículo, mas quem sou eu para falar qualquer coisa. Deveria ser a que mais se fode para o que os outros pensam, entretanto sou eu que choro em casa por nunca agradar. Tudo que eu faço é insuficiente. Nada, absolutamente nada que eu faço é bom. Vamos rir da cara da sociedade. Vamos rir daquele que tem o corpo 'bonito'. Vamos rir do popular. Vamos rir do maconheiro. Não isso é errado. Mas vale a pena rir de quem se esforça, de quem coloca a merda da cara a tapa.
(Desculpem pelos palavrões o ódio esta me consumindo hoje). Talento não é importante nesse mundo onde a hierarquia é quem manda. Se ariscar? Never anymore. Eu achava que meu sonho tinha sumido de mim, mas ainda havia uma chama que acabou de se apagar. Eu estou com medo de ir para a faculdade, porém estou cansada da escola, dos professores falsos, dos alunos falsos, dos coordenadores falsos. Tudo é mentira. Apoio? Não recebo nenhum.
Acabo a fase boa. Que volte a velha eu. Acabaram os sorrisos. Ela já queria voltar e agora as coisas estão ótimas para ela aparecer de novo. Não quero mais aparecer, Não quero mais ser vista, não quero mais ouvir o meu nome. Acabo. Silêncio. Escuro. Buraco. Como vim para aqui? Família. Amigos. Sonhos... Tudo acabo. O show acabo. A humanidade morreu pra mim. Aquela que queria fazer os outros sorrirem? Ela não está mais aqui!

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