domingo, 30 de junho de 2013
A última música
“Eu a chamo de A Luz de Deus, porque me lembra o céu.
Sempre que a luz brilhar pela janela que
nós fizemos ou por qualquer janela, você saberá que eu estarei bem ao seu,
certo? Serei eu a luz na janela.”
Como você começa uma crítica após ficar chocada e totalmente
surpresa com a forma que um autor conseguiu escrever tudo que você sentia de
formas diferentes e por representações que talvez alguns não tenham visto ao
lê-lo, mas não posso cita-los, pois assim estragaria a visões de vocês sobre o
livro, além do mais cada um entende, sente e interpreta da forma que lhe convém
ser melhor. Hoje a minha forma de julgar este livro será baseada na forma como
ele me chocou, na forma como ele me fez refletir sobre o amor sobre o que ele
é.
Meu reflexo sobre meu aprendizado, com o livro e que agora
eu realmente sei o que falar quando eu for mostrar para vocês o magnífico mundo
da leitura, de cada livro que recomendo a vocês! Devo incentivá-los a sentir o
livro e não a lê-lo como simples ato de ler, deve-se incentivar a partir do
amor, da tristeza, dos sentimentos em geral. Vou a partir de agora reescrever
todas as minhas críticas, peço desculpa se alguém leu alguma crítica sobre um
livro que gostava e eu o destruí com minha crítica ruim.
Nicholas Sparks nos faz viajar vendo o mundo a partir de uma
jovem rebelde, que se perde quando seus pais se divorciam, ela acaba ficando
três anos sem falar com seu pai, colocando a culpa nele, já que ele que havia
saído de casa. Além de Ronnie (apelido de Verônica, no caso a jovem rebelde), o
livro também mostra a história sendo contado da visão de Steve (pai da jovem),
Marcus (um jovem que só quer estragar a vida de Ronnie) e de Will (o garoto que
se vê caindo de paixão por Ronnie).
Chorei muito a me ver refletindo sobre meu relacionamento
com a minha família e percebi que cada dia devemos mostrar o nosso amor por
eles, porque o dia de amanhã é um mistério, não estou falando para sair por ai
fazendo coisas loucas porque hoje pode ser o seu último dia, só quero dizer que
devemos sempre ter a presença de Deus em nosso coração e talvez seja isso que
falte neste mundo, e essa é minha maior reflexão sobre o livro. Não estou
metendo religião no livro, porque ele não fala sobre, pelo menos não
explicitamente, claro que ele fala da bíblia e sobre igreja, mas não é sobre
uma religião em si.
Usei a palavra Deus para substituir a palavra amor, porque
queria mostrar o que é Deus. Deus é nada mais nada menos que: “Deus, entendeu
subidamente, era o amor em sua mais pura
forma.” Tudo que você enxerga neste mundo não passa de amor, em suas várias
formas de dor, tristeza, alegria, nervosismo, raiva. Talvez você não me entenda
mais espero que um dia compreenda que Deus é simplesmente a forma mais bonita
de se amar e tê-lo presente dentro de você é ter o amor andando consigo sempre
e não estou falando para você ir a igreja todos os domingos, estou falando para
você aprender a amar você e ao mundo mesmo quando ele vira as costas para você.
Sinopse: Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.
PS: Não sou muito fã do Nicholas Sparks, mas com certeza
este é o seu melhor livro (dos três que eu li).
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